O contagiante espírito patriótico da AMAN
Todos os dias, uma cena se repete nos jardins da Academia Militar das Agulhas Negras, às 8 horas da manhã. Ao som inconfundível da corneta, perfilam-se imóveis os Cadetes da guarnição de serviço, comandados pelo Oficial-de-Dia, enquanto o pavilhão nacional é hasteado. Um a um, os servidores civis de uma empresa terceirizada, que cuidam dos jardins da Academia, deixam seu acurado ofício para, igualmente estáticos, vislumbrarem o símbolo máximo da Nação brasileira alcançar o topo do mastro.
Quando finda a solenidade, silentes retornam aos seus afazeres, para mais um dia de lida sob o sol ou sob a chuva. Implacavelmente foram contagiados pelo espírito de profundo amor e respeito à Pátria, que permeia todas as atividades da AMAN. Em outros lugares talvez não percebessem, talvez não se atentassem, mas na Academia, impossível.
Tal atitude reforça e reafirma que o patriotismo se encontra latente em cada brasileiro, bastando que uma chama se acenda para que o calor que move o amor à Pátria queime ardentemente. Demonstrações como essa, de profundo respeito aos símbolos nacionais, enchem os integrantes da AMAN de infinita esperança, na certeza de que os valores disseminados na formação do futuro oficial estendem-se longinquamente.