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AMAN e Meio Ambiente

  • Publicado: Sábado, 06 de Junho de 2020, 11h27
  • Última atualização em Sábado, 06 de Junho de 2020, 11h30

05 de junho é só um dia para marcar todos os constantes momentos da humanidade em que a natureza se mostra fundamental. A data marca a realização da Conferência das Nações Unidas, em Estocolmo, na Suécia, mas os traços desenhados pela sociedade, a partir de então, coloriram de verde todo o mundo.
A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) é um desses lugares que faz jus à sua grandiosidade arquitetônica. Em cada ação, busca a sustentabilidade ambiental, econômica e social.
Em seus 67 quilômetros quadrados são protagonizados muitos projetos ambientais, os quais impactam diretamente em Resende, Região, Brasil, e porque não dizer, no mundo? Resolvemos elencar neste texto os mais grandiosos que abrangem toda a comunidade dessa pequena cidade chamada AMAN.
Para gerenciar o trabalho que beneficia diretamente 12 mil pessoas, há um pequeno e incansável batalhão formado por três pessoas: Assessor de Gestão Ambiental, Coronel Oliveira Lima; Engenheira Ambiental, Tenente Marina Aidar; Técnico em Meio Ambiente, Sargento Castilho.
O trio somente consegue concretizar feitos diários devido, também, à atuação de todo militar dessa instituição, em especial, de 17 fiscais de cada curso e seção chamados de OCAS, (Oficiais de Controle Ambiental). São eles que passam um balanço dos trabalhos que estão sendo feitos, além de serem os porta-vozes de novas ações a serem implementadas com base nas diretrizes ambientais guiadas por leis nacionais e no compromisso que o Exército tem para com o meio ambiente.
A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) data de 1940, antes mesmo da construção da Academia e muito antes do mundo discutir tão assiduamente as questões ambientais em nível global. A concessão de uma área da União de 29.600 metros quadrados à concessionária Águas das Agulhas Negras, possibilitou uma nova fase na história da ETE, sendo inaugurada em 2017. Com a união da empresa, AMAN e Prefeitura, foi possível elevar o índice de tratamento de efluentes para 72%, o que coloca a cidade de Resende em primeiro lugar do estado do Rio de Janeiro neste quesito, segundo consultoria Urbam Sytems -ranking da Revista Exame.
Todo o esgoto gerado pelos integrantes da Academia é tratado biologicamente. “O padrão de lançamento dos efluentes leva em conta o rio que vai receber esse recurso. O que geramos nesse ponto da microbacia do rio, pertencente à Área de Proteção Ambiental da Serrinha, impacta em outra região que também será beneficiada pelo curso do rio”, revela a Técnico em Meio Ambiente, 3º Sargento Gabriela Castilho.
O rio sempre foi sinônimo de vida para a evolução da sociedade. E qualquer ação realizada nessas áreas é recomeço e oportunidade. Por isso também, Resende foi apontada como a quinta cidade do estado a cuidar do meio ambiente.

A AMAN tem consciência de sua parte neste processo e sabe também que não há fronteiras para o meio ambiente. O portão monumental somente dá as boas-vindas aos visitantes e não delimitam as responsabilidades de cada parte. Todo mundo pode e deve participar!
Por falar em recurso hídrico, a Estação de Tratamento de Água (ETA), realiza a adução e o tratamento da água da Represa da Cavalaria, o que garante o consumo para os integrantes da Academia.
A recuperação ambiental dessa e de outra represa, a da Barragem, segue ganhando força e mudando os cenários desses locais que servem de campo de instrução dos Cadetes. O assoreamento da represa da Cavalaria é revertido com a remoção dos sedimentos. Também já foram retiradas matas invasoras que comprometiam a vegetação e a fauna locais. Por isso, a AMAN já tem feito a compensação ambiental com plantio de mudas da mata atlântica. Tal ação sustentável tem alterado gradativamente a margem da serrinha do rio Alambari. Em breve, a mata ciliar estará de volta com força.
Ao chegar na grandiosa AMAN, o verde quase que uniforme é quebrado pelo colorido dos jardins. Nesta época do ano, as roseiras e sanções do campo foram podados para gerarem mudas para novos jardins da instituição. O berço das mudas é conhecido como Horto Florestal Coronel Oliveira. O local passa por reforma e será reaberto em breve.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e as normativas da Diretoria de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente (DPIMA) são colocados em prática diariamente nas ações. São essas diretrizes que dão embasamento e possibilitam colher os frutos de tanta seriedade no trabalho.
A AMAN também possui um plano próprio de gerenciamento de resíduos. Todo lixo tem origem, utilização e recebe o devido descarte. Inclusive, a nossa entrevista foi interrompida para que a 3º Sargento Castilho pudesse fazer o que se chama de “manifesto”. O documento registra o material a ser descartado e qual o destino será dado a ele. “Atualmente, temos duas parcerias para o gerenciamento de resíduos (sólidos, descartáveis, específicos). A vigente com a Associação de Catadores de Resíduos segue fortalecida entre a AMAN e a Prefeitura de Resende. O encaminhamento correto dos resíduos recicláveis, por exemplo, nos gera a economia de R$22 mil. Esses produtos recebem o devido destino. Além, é claro, da plena convicção de que estamos contribuindo para um todo”, afirma Sargento Castilho.
Na AMAN, cada projeto sustentavelmente ambiental tem seu o seu valor. Mas um deles vai elevar o nome da Academia Militar das Agulhas Negras: a Criação do Centro de Gestão Ambiental, em Itatiaia. Para colocar em prática um plano amplo de ações ambientais, com a construção de um parque local, viveiro de mudas, centro de triagem de animais silvestres, a Seção de Meio Ambiente da AMAN já tem como certas diversas parcerias com universidades, Parque Nacional, Ministério Público e Prefeitura de Itatiaia.
A Academia mantém a sua responsabilidade com a sustentabilidade ambiental. Como a Casa do Cadete, ano a ano faz questão de assinar esse compromisso na formação de seus militares.“A disciplina eletiva de Educação Ambiental visa orientar o Cadete nas diversas situações em que ele vai lhe dar no corpo de tropa, seja em edificações ou no campo. Com tudo isso, visamos a sustentabilidade do meio ambiente”, revela o Assessor de Gestão Ambiental, Coronel Oliveira Lima.
Ações que também integram o funcionamento das instalações administrativas e no presente a ser gerado para as futuras gerações que virão para a Academia.

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