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BCSv/AMAN: 70 anos em 2020

  • Publicado: Segunda, 27 de Julho de 2020, 13h04
  • Última atualização em Quarta, 29 de Julho de 2020, 15h02

Confira o relato de quem faz a história do Batalhão

O Batalhão de Comando e Serviços da Academia Militar das Agulhas Negras (BCSv/AMAN) é gigante, em história e em número de militares, que ajudam a contar cada capítulo escrito dentro e fora dessa grande guarnição. São mais de dois mil!

Em 2020, o BCSv/AMAN completa 70 anos. A hierarquia, disciplina, responsabilidade e prontidão definem a rotina do maior Batalhão do Exército Brasileiro em efetivo.

Criado pelo Decreto nº 28.356, de 10 de julho de 1950, o Batalhão tem em sua organização: o Comando, as Companhias de Comando e Serviços, as Companhias Auxiliares do Corpo de Cadetes e a Companhia de Guardas e de Fuzileiros.

Tamanha complexidade administrativa e logística que só é possível pelas mãos de quem faz o BCSv/AMAN.

Da Alvorada de um dia ao amanhecer seguinte, a profissão militar não para e, muitas vezes, é embalada pelo som da corneta! É ela que marca os momentos de demonstração de organização e respeito aos símbolos nacionais em um dia no ambiente militar. Neste mês de julho, o instrumento tem tocado ainda mais e, desta vez, acompanhado de outros equipamentos, que ganham a melodia pelo talento de músicos militares experientes em trompete, clarinete, flauta entre outros. Isso por que, a Banda Sinfônica do BCSv/AMAN é a que dá som e arte nas atividades realizadas na semana escolhida para comemorar o aniversário do Batalhão.

De 20 a 24 de julho de 2020, formaturas, treinamentos esportivos, celebrações religiosas e almoço festivo foram realizados e reuniram todo o efetivo do Batalhão. Mesmo em tempos de festividades, a responsabilidade e o compromisso com a profissão não desligam. Por isso, o Comando do BCSv/AMAN seguiu à risca as normas, tendo em vista a pandemia da COVID-19.

O 2º Sargento Faustino sabe bem das responsabilidades em lidar com uma grande equipe. Integrante da equipe do Rancho do BCSv/AMAN, em 4 de fevereiro de 2020, vai completar 30 anos de Exército. Praça em 1991, chegou ao Batalhão em 1993. De lá pra cá, muita coisa mudou. Só não mudou a admiração pela história da guarnição e pelos Comandantes e Subcomandantes os quais conviveu. “Lembro-me como se fosse hoje. Ao chegar à cozinha do BCSv/AMAN, fui tomado pela responsabilidade em assumir tamanha missão. Mas um militar é assim, enfrenta dificuldades diárias que servem para o fortalecer. E foram elas que me ajudaram a ser mais disciplinado. É muito forte o meu reconhecimento pelo BCSv/AMAN, um Batalhão que me deu amigos e irmãos que levarei para a vida”, salienta.

Em 2020, 540 novos soldados foram incorporados às fileiras do Exército Brasileiro. Eles são frutos do alistamento militar obrigatório realizado em 2019. São esses novos jovens e experientes militares é que também dão continuidade às atividades que, por sua vez, garantem a segurança da área acadêmica e das instalações.

E as experiências compartilhadas pelos instrutores do BCSv/AMAN com esses novos militares são de fundamental importância, seja para incentivo à permanência na carreira ou até mesmo para outros planos de vida.

Em 2014, o Batalhão passou a fazer parte da carreira militar do Sargento Nunes. Assim que chegou ao BCSv/AMAN, esteve nos bastidores da formação de Soldados, Cabos e Sargentos Temporários. Viu muita história ser construída aqui. Atualmente, na 1ª Seção, é um dos responsáveis pela vida administrativa de aproximadamente 500 Subtenentes e Sargentos. Responsabilidade que ele encara com a vibração inerente aos integrantes da Força. “Sou formado pela Escola de Sargentos das Armas, em 2007. Viajei por todo o Brasil servindo ao Exército. E isso é muito gratificante, pois sei que o BCSv/AMAN se faz em cada um de nós”, destaca.

A história do BCSv/AMAN ganha futuro também pelas ações sociais a que se propõe estar envolvido. Além, é claro, dos eventos que marcam a vida de inúmeros integrantes da Força.

E a cada novo registro, vem também à tona a emoção de quem sempre teve o BCSv/AMAN em sua história de vida. É o caso de Leonila Pontes, filha do autor da canção do Batalhão, o Ten Severino Domingues Pontes.

Bastou uma postagem nas redes sociais da AMAN sobre a entrega das boinas verde oliva, em que um trecho da música foi divulgado, para ela expor a gratificação pela lembrança e riqueza da composição. “Desta forma meu pai, autor da Canção do BCSv/AMAN, fica eternizado. Muito gratificante ver publicado trecho da música que o ouvia compor na minha meninice”, afirmou Leonila Pontes.

"Irmanados na mesma esperança, apoiando os que buscam saber, trabalhando com toda pujança, cumpriremos o nosso dever."

(Canção do BCSv/AMAN).

A AMAN parabeniza o BCSv/AMAN pelos seus 70 anos!

 

 

 

 

 

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