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Cem anos de Medalha Olímpica

  • Publicado: Segunda, 03 de Agosto de 2020, 19h47
  • Última atualização em Segunda, 03 de Agosto de 2020, 19h50

Um século se passou desde a conquista da 1ª Medalha de Ouro em uma Olimpíada da Era Moderna (03/08/1920).

O Brasil foi representado na modalidade Pistola Rápida pelo Tenente Guilherme Paraense, no evento realizado em Antuérpia, Bélgica.

O militar é quem dá o nome ao Polígono da Seção de Tiro do Corpo de Cadetes (CC), da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Justa homenagem a um homem que, por seus esforços e técnicas, também conquistou, um dia antes, a medalha de Bronze.

Também integraram a equipe, que colocou o Brasil pela primeira vez no hall de países participantes de um evento mundial, Afrânio Costa (chefe da equipe), Dário Barbosa, Tenente (EB) Demerval Peixoto, Fernando Soledade, Mário Machado e Sebastião Wolf.

Com esse grupo, o país também conquistou uma medalha de Prata na prova de Pistola Livre 50m. Além dos desafios na pista, o grupamento enfrentou inúmeros obstáculos para chegar à competição, tendo em vista as dificuldades de transporte causadas pela 1ª Guerra Mundial, ocasião em que a corporação levou 28 dias para chegar à cidade-sede da Olimpíada.

A partir da conquista da medalha de Ouro, o Brasil foi projetado mundialmente na modalidade de tiro, o que também elevou o Exército Brasileiro (EB) a um patamar mais alto.

Décadas depois, em 1989, o EB criou o Polígono de Tiro para sediar inúmeras atividades do CC e demais competições nacionais e internacionais de âmbitos militar e civil.

O Polígono é referência em inovação para várias modalidades de Tiro no Brasil. Trata-se de uma instalação moderna, com sistemas utilizados em 40 países, o que juntamente com a assistência exemplar de seus militares aos que precisam de treinamentos, garante o aprimoramento da técnica e a evolução dos atletas.

A Sec Tiro promove, anualmente, em torno de 30 semanas de Instrução, sendo atividades, em sua maioria, voltadas aos Cadetes, além de avaliações de Oficiais, Sargentos e Subtenentes e dos apoios ao adestramento e à formação de caçadores do Centro de Instrução de Operações Especiais, do Batalhão de Forças Especiais, da Companhia de Precursores Paraquedistas, do Estágio de Caçador Militar e das competições militares e civis, totalizando o atendimento a mais de 2.500 pessoas por ano.

Tais eventos e instalações da Sec Tiro consolidam a imagem da Academia no cenário desportivo brasileiro, além de representarem uma continuidade de feitos como o que Tenente Guilherme Paraense conquistou há um século.

“Lembrar de uma conquista tão simbólica e difícil e que abriu as portas da modalidade do Brasil para o mundo, nos enche de empolgação e entusiasmo profissional. O esporte imita o combate, e o tiro, que é um esporte para todos, é um dever do militar. Essa medalha de Ouro nos traz alegrias e reconhecimento mundial até hoje”, finaliza Major de Cavalaria, Instrutor Chefe da Seção de Tiro.

Além da Seção de Tiro do Corpo de Cadetes, o Tenente Guilherme Paraense também dá nome ao Torneio de Tiro, que este ano chega em sua 29ª edição e será realizado no primeiro fim de semana do mês de agosto.

 

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