60 anos do Quadro de MatBel

        No dia 30 de outubro, comemora-se o dia do Quadro de Material Bélico, data que denota o nascimento do Tenente General Carlos Antônio Napion, que por suas iniciativas, seu dinamismo e sua objetividade foi escolhido o Patrono do Quadro.

          O embrião da história do Material Bélico no Brasil remonta ao período do Brasil Colônia, mais precisamente ao ano de 1762, quando foi criada, por ordem do General Gomes Freire De Andrade, o então Conde de Bobadella, a Casa Do Trem. O objetivo era que este estabelecimento fosse capaz de apoiar o material militar do Exército Colonial, sendo missões desta instituição abrigar, suprir e reparar os equipamentos de guerra e de defesa do Vice-Reinado.

           A história de Napion se confunde com a do Quadro de Material Bélico e também com a da Real Academia Militar, da qual foi o primeiro comandante e permaneceu nessa missão até sua morte, em 22 de junho de 1814. Quando Napoleão conquistou a Itália em 1800, o Ten Gen Napion passou a servir ao Rei de Portugal. Em 1808, veio ao Brasil com a Família Real Portuguesa com as missões de coordenar a defesa do território, lançar e promover o desenvolvimento da indústria bélica nacional, assim como implementar o ensino superior militar na Colônia. Os trabalhos que o General promoveu viabilizaram não apenas o desenvolvimento do Quadro mas também proporcionaram a base para o progresso do País.

           Após a Segunda Guerra Mundial, viu-se a necessidade de criar um quadro responsável pela manutenção dos materiais de emprego militar. Através da Portaria Ministerial Nr 407, de 20 Fev 1959 foi criado o Curso de Material Bélico da AMAN. A primeira turma iniciou no mesmo ano com o efetivo de 34 Cadetes, os quais se formaram a 4 de dezembro do ano seguinte.

O Alambari Especial - 60 anos do Quadro de Material Bélico