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Operação Roraima II

  • Publicado: Terça, 03 de Novembro de 2020, 20h04
  • Última atualização em Quarta, 04 de Novembro de 2020, 13h50

Militares da AMAN participam do apoio a moradores de Terras Indígenas

Cerca de 11 mil indígenas das aldeias localizadas no entorno dos Polos Bases de Auaris, Surucucu e Boa Vista, na parte oeste do estado de Roraima, receberam a visita da chamada Operação Missão Roraima II.

Trata-se de uma ação interministerial, pois reúne os Ministérios da Defesa e da Saúde, e que foi realizada de 20 a 26 de outubro de 2020.

A atividade prestou apoio aos moradores das Terras Indígenas de Roraima no combate ao novo coronavírus, missão assumida com responsabilidade e união pelas Forças Armadas.

Prova disso, são os números. Há sete meses, ação já chegou a empregar diariamente 34 mil militares da Marinha, EB e Aeronáutica, índice superior ao registrado na atuação do Brasil durante a 2ª guerra mundial. Os militares trabalham na arrecadação e distribuição de alimentos, no transporte de respiradores e materiais hospitalares e no apoio às comunidades indígenas com o envio de profissionais de saúde.

A comitiva formada por 26 militares contou com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, veterinários e um auxiliar veterinário.

A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) foi representada pelo médico veterinário, Major Rubens Fabiano Soares Prado, e pelo Auxiliar de Veterinária, Cabo Guilherme Santos, nesta operação, que também buscou realizar ações abrangentes e duradouras de vigilância epidemiológica e controle de zoonoses, doenças transmitidas pelos animais aos homens. Afinal, as saúdes humana, animal e ambiental são valorizadas pela Operação Roraima II. “Nos esforçamos durante toda a operação para oferecer o mais amplo apoio de saúde às comunidades indígenas. O que converge para a melhoria na qualidade de vida de todos”, destacou Maj Fabiano.

Esforço que se mostra evidente em números. Em dois dias de trabalhos (20 e 21), animais domésticos foram vacinados, vermifugados e passaram por exames clínicos, o que totalizou 36 cães e gatos atendidos.

A assistência evita a proliferação de doenças agravantes, tais como a raiva, a leishmaniose e as verminoses. A equipe veterinária também atuou com medidas de controle de zoonoses, por meio da vigilância epidemiológica, entomológica e acarológica para a captura de vetores potenciais transmissores de doenças ao humano.

Com o mutirão do bem, três mil indígenas Yanomami das aldeias Arauthaú, Parafuri, Kaianaú, Alto Mucajaí e Baixo Mucajaí, além das comunidades que vivem no entorno dos PEF de Auaris e de Surucucu, foram beneficiados. Eles receberam quatro toneladas de materiais, entre equipamentos de proteção individual (EPI), medicamentos e testes para a COVID-19, ações ainda mais necessárias para a garantia da saúde da população de origem indígena nessa região.

Mas o número final de atendidos nessa operação, com término em 26/10, foi de onze mil indígenas, todos moradores de áreas de difícil acesso no entorno dos Pelotões de Fronteira.

Segundo Major Fabiano, a integração rápida e a ampla cooperação da equipe, o espírito de corpo e o apoio logístico permitiram que os trabalhos fossem desenvolvidos com facilidade e fluidez. Ele volta para a #casadocadete convicto de que a missão dada foi cumprida com maestria.

“Senti-me extremamente honrado em participar dos trabalhos, pois mais que oferecer apoio de saúde, levamos assistência humanitária às longínquas comunidades indígenas do estado de Roraima. Por serem muito isoladas, sem acesso às estradas ou rios, só é possível chegar a essas aldeias de aeronaves, o que as Forças Armadas fizeram com eficiente logística e capilaridade. Desta forma, a ação foi exitosa e extremamente útil”, finaliza Maj Fabiano.

 

 

 

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