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Liderança no Corpo de Cadetes

  • Publicado: Quinta, 15 de Julho de 2021, 18h33
  • Última atualização em Sexta, 16 de Julho de 2021, 12h54

De 13 a 16 de julho de 2021, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) sedia o 1º Seminário de Liderança Militar da Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME).

E foi durante esta oportunidade, que palestrou, no dia 14 de julho, o Comandante do Corpo de Cadetes (CC) da AMAN, Coronel de Cavalaria Marcus Vinícius de Andrade Gama.

No Teatro General Leonidas,  ele explanou para 153 discentes, sendo oficiais alunos da ECEME, militares do curso de Chefia e Estado-Maior para Oficiais Médicos e do Curso de Comando e Estado-Maior para Oficiais de Nações Amigas (Argentina, Coréia do Sul, Estados Unidos, Guatemala, México, Paquistão, Paraguai e Suriname).

Em sua fala de abertura, Cel Gama destacou que o tema “A formação de líderes na AMAN” é algo intrínseco na Academia. “Este é um assunto, o qual todos os oficiais têm uma opinião formada. Falar de formação de líderes é mencionar a própria formação do cadete”, salientou o Comandante do CC.

Em seguida, em uma linha cronológica do tempo, o Cel trouxe as principais modificações históricas ao longo de 210 anos de formação de oficiais combatentes de carreira, com foco nos anos de 1810, quando da criação da Escola Militar; passando pelos anos de 1930, em que, já no posto de Coronel, José Pessoa assumiu o Comando da Escola Militar do Realengo e foi fundamental na criação do uniforme histórico, na idealização do Espadim e da formação do cadete, como atualmente é conhecida. Também trouxe aos presentes, os principais acontecimentos de 1967, com destaque para a criação da Seção de Instrução Especial (SIEsp), que visa desenvolver nos cadetes atributos imprescindíveis ao líder militar, como capacidade de decisão, resistência física, mental e psíquica. Posteriormente, passou pelos anos de 2004, quando houve a consolidação da matéria de liderança na AMAN, e por 2021, quando a Academia irá formar a primeira turma de Aspirantes a Oficial, com cadetes de ambos os segmentos (masculino e feminino).

A liderança militar compreende o ato de aprender que, por sua vez, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, perpassa quatro dimensões: saber, fazer, ser e conviver.

Neste contexto, Cel Gama salientou que a formação do líder na AMAN considera e reflete os anseios de seu público-alvo e as mudanças observadas ao longo da contemporaneidade.

Para abarcar de maneira mais abrangente futuros líderes para o Exército Brasileiro, a formação tem sido aprimorada constantemente, por meio do planejamento estratégico. “Há 30 anos, não tínhamos inúmeros indicadores que temos hoje e que visam o processo de preparação de nossos cadetes. Essas melhorias têm como finalidade assegurar, acompanhar, avaliar e padronizar procedimentos”, disse Cel Gama.

Com constantes aperfeiçoamentos, se constroem líderes doutrinados nos valores e tradições dessa majestosa casa de valores, como é conhecida a AMAN.  “São dez ferramentas que utilizamos para o desenvolvimento da liderança. Mas dentro desse macroprocesso, destacamos a dedicação integral de cada militar que forma nossos oficiais. Temos aqui excelentes instrutores que servem de modelos na nossa academia. E esse exemplo fortifica a forja de novos líderes”.

Ao final, Cel Gama foi sabatinado pelos presentes e demonstrou, mais uma vez, a tamanha dedicação e comprometimento com a missão assumida: a de formar oficiais combatentes para o Brasil.

FOTOS: Soldado Torres - Comsoc ECEME

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