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Mensagem do Capelão Militar (Pastor Profírio_outubro)

  • Publicado: Sexta, 28 de Outubro de 2022, 15h13
  • Última atualização em Sexta, 28 de Outubro de 2022, 15h20

Você e eu convivemos ao longo das nossas vidas com muita gente. Somos impactados pela influência destas pessoas ao mesmo tempo em que impactamos outras vidas. Pois bem, quem pode, então, mensurar o influência que uma pessoa gera na vida de outrem? Como avaliar em percentuais o poder de um legado? John Maxwell, na obra: 21 minutos de poder na vida de um líder, afirma que “a verdadeira medida de liderança é a influência – nada mais, nada menos”. O que hoje somos é a soma de marcas que nos foram impressas ao longo das nossas vidas. A liderança que exercemos no presente não nasceu como obra de geração espontânea. Portanto, não precisamos nos ufanar como se nada devêssemos a ninguém. Líderes aprendem a liderar com líderes! Assim, todo bom líder tem nítida e inequívoca consciência de que por mais longe que ele chegue e mais alta posição que ele ocupe, ele terá sempre uma dívida que se amortiza sempre que exerce influência sobre outras pessoas, mas, jamais será capaz de quitá-la plenamente.

Ciente desta dívida, o líder influencia até o fim da sua vida e quando a sua missão aqui se encerra, quando o bom combate é finalizado, o seu legado perpetua a sua presença. Porque líderes se eternizam nos seus sucessores. Não é isso que vemos, por exemplo, no legado do Marechal José Pessoa quando empreendeu transformações na formação do Oficial do Exército Brasileiro a partir da Escola Militar do Realengo?! Ele exerceu a sua liderança não apenas para o seu presente, mas, principalmente, para a posteridade. As suas ações não visavam a ele mesmo, mas a outros, que ele confiava que fariam algo maior do que o que ele mesmo fez, demonstrando que líderes possuem alma generosa.

Com toda certeza, é quase impossível mensurar o impacto que produzimos na formação da jovem oficialidade do Exército Brasileiro. Não temos condições de pôr em percentuais o poder do que legamos aos futuros líderes da nossa Força. Apresentar uma escala de medida da nossa influência sobre estes jovens seria tarefa inviável.

Como afirmou São Paulo: “Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho” (1Co 3.6-8). A nossa missão, portanto, não é colher os frutos. Quem sabe, esta colheita será testemunhada por outros em tempos e lugares distantes de nós. A nossa missão é semear líderes, que serão regados por outros líderes. A nossa missão é influenciar os nossos jovens ao exercício da liderança servil e abnegada. A nossa missão é viver o exercício da nossa liderança almejando que as próximas gerações sejam melhores e mais bem sucedidas que nós.

Cabe-nos apenas vivermos para influenciarmos vidas!

 Que assim seja!

 “No bom combate da fé!”

Pr. Émerson Couto Profírio – Cap

Capelão Militar da AMAN

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