Um encontro de turma para ficar na história
A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) é grandiosa pela sua estrutura e também por sua alma. Alma, a qual renasce em cada novo Aspirante a Oficial passar pelos portões.
De onde vem tanta vibração?
Do legado deixado pelos que, também pelos portões, já passaram.
A Turma Antônio João fez a sua memorável saída em 1957, e, neste dia 14 de dezembro de 2022, novamente adentrou a AMAN.
O motivo da visita é o tradicional Encontro de turma.
Para recepcionar os mais de 60 integrantes e convidados o Comandante da AMAN, General de Brigada João Felipe Dias Alves, direcionou as palavras de boas-vindas aos presentes.
"A honra de receber a turma de 1957 é nossa. Um dia de encontro e lembrança. Hoje a instituição de maior credibilidade, o Exército Brasileiro, é resultado do legado deixado pelos senhores. A nossa missão é preservá-lo".
O Capelão Militar católico, Major Lucas, também falou aos integrantes.
"Todos os senhores e suas famílias serviram e ainda servem. Amaram e ainda amam, pois dedicaram toda a vida em algo que vale a pena. A presença dos senhores e suas famílias exalta e materializa um serviço heróico de amor".
Um minuto de silêncio em memória aos falecidos deu seguimento as atividades.
Em seguida, o orador da turma General Tavares fez uso da palavra. "Agradecemos a AMAN pela recepção. Que possamos retornar daqui a cinco anos". A banda do Batalhão de Comando e Serviços da AMAN tocou a canção da Academia Militar.
Os convidados seguiram para a foto oficial do encontro. A primeira delas com os seus familiares e, em seguida, somente com os integrantes da turma.
O momento mais aguardado da atividade foi o descerramento da placa da turma, que comemora os 65 anos de formação.
No local, o General Frota, emocionado, falou aos presentes, os quais, os chamou de irmãos.
"Hoje nós marcamos nossa presença em dois lugares, um deles nessa placa, e o outro em nosso coração".
Ao final, avançaram ao rancho como nos velhos tempos de Cadete.
A AMAN parabeniza a turma Antônio João.
O tempo pode até passar, mas eles, mais uma vez, demonstraram rusticidade e o espírito de corpo inerentes ao Cadetes de Caxias.