Combate à COVID-19
AMAN conta com plano estratégico para combater a COVID-19
A divulgação de notícias da Academia Militar das Agulhas Negras sobre a COVID-19, seja em redes sociais ou na mídia, é só parte de todo o planejamento estratégico estudado e aplicado por seus militares.
Várias decisões são tomadas pelo Comando da AMAN, a partir do estudo e assessoramento do Estado Maior. Ações têm sido intensificadas desde o dia 16 de março na instituição, tendo em vista os desafios apresentados pelo atual momento de pandemia.
A evolução da doença no Brasil exigiu comprometimento e união de todos os órgãos considerados fundamentais na deliberação das ações. O ato de estar de prontidão engloba também responsabilidade, respeito e cautela.
Nos bastidores da instituição, fluem diariamente, desde Ordens de Serviço (OS: termo técnico para definir medidas a serem cumpridas pelos militares em relação a um determinado assunto), à reuniões e ações de conscientização: todas as medidas fazem parte de uma batalha, na qual o fundamental é preservar vidas e servir ao Brasil em qualquer missão a que a AMAN venha a ser empregada.
Neste processo, a comunicação torna-se uma forte arma.
Por esse motivo, sempre que necessário, o Comandante da AMAN, General Dutra, dirige a palavra aos integrantes da Academia, seja presencialmente, mas respeitando os protocolos recomendados, ou virtualmente, em vídeos disponibilizados na rede interna. Nesta semana, ele destacou alguns pontos sobre o plano de ação contra a COVID-19. Em sua fala, reforçou os cuidados contra o coronavírus, enfatizou a infraestrutura montada na instituição para atender aos casos confirmados e suspeitos e salientou o uso da máscara para aqueles que desejarem, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde. Com a certeza de que as medidas sanitárias preventivas adotadas na Academia têm sido efetivas, ele finalizou tranquilizando os integrantes da AMAN.
A serenidade e a transparência inerentes ao Comando da AMAN são reflexo das ações definidas no papel e colocadas em prática pelas mãos de uma equipe atenta a cada novidade registrada no processo. Nesse processo, o Hospital Militar de Resende trabalha em conjunto com a Academia.
A exemplo da AMAN, o HMR também conta com um grande número de leitos próprios para atender a demanda de testes positivos à COVID-19 que por ventura ocorram. Além de priorizar a preservação da saúde dos membros da família AMAN, tal infraestrutura interna se deve ao fato de que a Academia conta com mais de 12 mil pessoas e é comparada a uma pequena cidade. Sendo que deste número, 1.700 são somente de Cadetes. Jovens hoje, futuros líderes do Brasil amanhã.
As peculiaridades dessa doença, que se apresentou como um desafio social e econômico, trouxeram também avanços científicos para a saúde “só vistos em cenários de guerra”. As pesquisas apresentadas até o presente momento demonstram a incidência de sintomas leves da doença entre jovens de 18 a 24 anos, a faixa etária dos Cadetes.
Segundo a Tenente Daniela Coutinho, médica do Hospital Militar de Resende, a idade influencia na forma como esses jovens passam pela doença. “Sintomas respiratórios leves, sem dificuldade respiratória, têm sido comum nessa idade. Mas isso não é uma regra, visto que envolvem outros fatores, como comorbidades que podem alterar o quadro dos doentes”, destaca a especialista.
A evolução dos cenários provenientes da COVID-19, torna, cada vez mais resilientes os militares da Academia, pois enfrentam os obstáculos e conseguem se adaptar as novas situações apresentadas.
Diante desse contexto, cabe à sociedade ser um veículo de comunicação do exercício contínuo realizado por esta escola formadora de líderes.
Quanto mais fluir o processo de ação/informação, mais convicta a AMAN estará da entrega de Oficiais prontos para atuar em missões no diversos rincões do país.
