Militares doam sangue
Ação reforça missão do Exército e apoio da AMAN à comunidade
Você já deve ter ouvido falar que quem doa sempre ganha.
O ato de ajudar ao próximo já faz parte da rotina diária da profissão militar.
Servir à Pátria é estar em grandes missões de proteção do território contra o avanço do inimigo e também se voluntariar a ser doador de sangue.
A campanha do Exército Brasileiro reforça essa missão. Intitulada"Ajudar está no nosso sangue", a ação tem como objetivo cooperar com os hemocentros de todo o Brasil, que travam uma guerra contínua para conseguir manter os estoques de bolsa. Situação potencializada pela pandemia da COVID-19. A chegada dos dias mais frios faz as doações caírem 35%. Não é à toa que há até uma campanha intitulada “Junho Vermelho”.
Sempre que acionados, os militares atendem ao chamado. Mas para evitar aglomerações, os Hemonúcleos adaptaram suas instalações. Com isso, os atendimentos têm sido feitos com horários agendados e com número mínimo de pessoas por vez.
No caso dos militares, as doações têm sido feitas duas vezes por semana.
Apesar da redução, por conta das medidas sanitárias preventivas da COVID-19, vale ressaltar que as estatísticas se multiplicam. Fazer o bem gera proporções incalculáveis.
No caso do Hemonúcleo de Resende, cada doação faz a diferença, afinal, a unidade atende a hospitais do próprio município e também de Itatiaia, Porto Real e Quatis. Basta 450 ml de sangue de um único doador para salvar até quatro vidas. Se a pessoa virar um voluntário assíduo, poderá salvar até 12 vidas por ano.
Para quem doou pela primeira vez e ainda não precisou receber sangue, a sensação de ajudar é descrita com as seguintes palavras: -Diria que é um momento fundamental para que seja estimulada a solidariedade. O Exército Brasileiro faz muito bem isso. Doar sangue é se preocupar com o outro, um ato essencial para atravessarmos a pandemia.-, afirmou a Aspirante Lilia Carrero, do Hospital Militar de Resende.
