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AMAN recebe novos obuseiros

  • Publicado: Segunda, 08 de Junho de 2020, 19h45
  • Última atualização em Segunda, 08 de Junho de 2020, 19h59

Curso de Artilharia celebra a chegada de obuseiros M109 A5

A canção da Artilharia dá o tom da importância daquele que é considerado o principal meio de fogo da Força Terrestre. A vibração existente na canção composta por Jorge Pinheiro é inerente à postura de cada Artilheiro. A força vista nos obuseiros, canhões, foguetes ou mísseis é oriunda da paixão e da responsabilidade militar desses homens ao guiarem esses equipamentos e garantirem o sucesso das operações.

Após a Primeira Guerra Mundial, os exércitos de todo o mundo buscaram aumentar a sua mobilidade e alcance. Com isso, a artilharia de campanha se modernizou, os obuses e canhões, antes transportados por muares, passaram a ser tracionados por viaturas a motor, a chamada Artilharia de Campanha Automotora ou Autopropulsada.

Os Veículos Blindados de Combate Obuseiros Autopropulsados representaram um salto na história da Artilharia. Por falar em etapas transcorridas, o Curso de Artilharia da Academia Militar das Agulhas Negras tem muito o que comemorar. A missão de destruir ou neutralizar os alvos que ameacem o êxito das ações terrestres ganhou um belo reforço.

Neste mês de junho, chegaram as quatro viaturas Blindadas de Combate Obuseiro Autopropulsado (VBC OAP) M109 A5 que farão parte do acervo de material de emprego militar do Curso de Artilharia. O recebimento das novas unidades, com honras militares, contou com a participação dos herdeiros de Marechal Emílio Mallet, patrono da Arma.

As viaturas são de fabricação norte-americana e, no Brasil, representam a modernização da Artilharia, etapa esta iniciada em 2018. “A chegada desse material é muito emblemática, pois virá a sanar uma defasagem tecnológica e fazer justiça à grandiosa Academia e seu Corpo de Cadetes”, afirma o Major Flávio Henrique, Comandante do Curso de Artilharia.

O Cadete Darlin Resmini, do 4º ano do Curso de Artilharia, logo irá se despedir da AMAN, mas sabe da importância dos novos Obuseiros para os atuais e futuros integrantes do curso. “Tivemos contato com o conteúdo programático referente a esse modelo mas, sem dúvidas, ter esse material físico presente no curso é de um ganho substancial para todos nós. Representa a continuidade de nossa história”, revela o futuro Aspirante-a-Oficial.

A missão da Artilharia continua a se aperfeiçoar e, para isso, contará com a ajuda da tecnologia para otimizar ainda mais esses gigantes da Força Terrestre.
“A partir das nossas capacitações, iremos também aumentar o nível de conhecimento e a força operacional”, afirma o Tenente Gerhardt, Instrutor do Curso.

Hoje, à frente do curso, Major Flávio Henrique, lembra com clareza do sentimento que pulsa naqueles que, um dia Cadete, tornam-se eternos soldados de Caxias. “A vibração segue viva conosco. O militar Artilheiro deve estar integralmente preparado para as missões, afinal, a sua atividade impacta diretamente em territórios e na preservação de vidas”, finaliza.

 

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