1º Aspirantado na AMAN
O ano de 1945 marca o início da tradição da passagem pelo portão de saída dos novos Aspirantes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), à época, Escola Militar de Rezende.
A cerimônia, que encanta pela marcialidade e demonstração de respeito aos símbolos nacionais, é também carregada de histórias que valorizam ano a ano o Aspirantado.
A primeira formatura teve como protagonistas cerca de 300 Cadetes que vieram transferidos da Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, para estudarem na Majestosa Academia. Da Turma “Escola Militar do Realengo”, foram declarados Aspirantes das Armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia e Engenharia. Destes, alguns chegaram ao generalato e outros também exerceram brilhantes cargos nas administrações públicas e privadas.
Dos fatos que ficaram registrados para as gerações futuras, ressalta-se os nomes daqueles que passaram pela primeira vez pelo portão, ainda Aspirantes-a-Oficial, mas que, ao longo da carreira, alcançaram o posto de General. São eles: Fernando Valente Pamplona, Waldemar de Araújo Carvalho, Harry Alberto Schnardof, Diogo de Oliveira Figueiredo, Floriano Aguilar Chaves, Demócrito Correia Cunha , Sílvio Ferreira da Silva, Valdir Eduardo Martins, Raymundo Maximiniano Negrão Torres, Domingos Fragomeni, Hélio Pacheco, Manoel Augusto Teixeira, Everaldo Oliveira Reis, José Albano Leal, Mário Orlando Ribeiro Sampaio, Leo Etchegoyen, Dálnio Starling, Décio Barbosa Machado, Luiz Henrique Oliveira Domingues, Osvaldo Muniz Oliva, José Antônio Barbosa Moraes e Jonas de Moraes Correia Neto.
O número pioneiro é também a prova concreta de que o Exército Brasileiro é uma escola de oportunidades aos que servem com maestria à carreira militar.
São 75 Anos de tradições e valores, desde a primeira cerimônia de declaração dos novos Aspirantes realizada nas dependências da Academia. As décadas se passaram, mas a AMANsegue genuinamente engajada na formação integral de seus Cadetes.
A AMAN é a concretização de um grande sonho, sonhado e realizado, desde 1930, por um idealista e patriota singular: Marechal José Pessôa Albuquerque Cavalcanti.
Eventos como o Aspirantado reforçam o compromisso dessa importante instituição para com o Brasil. Afinal, a formação de líderes segue firme em cada um dos novos Cadetes, que aqui ingressam e que, em breve, estarão nas diversas Organizações Militares (OM) do Brasil.
É o caso do Cadete Carlos, do Curso de Cavalaria, que conta os dias no calendário para o tão almejado Aspirantado. "Um sonho seguir a tradição da AMAN. É também o começo de um novo ciclo", afirma o jovem, que escolheu uma OM em Santa Maria (RS) para começar a carreira de oficial.
