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OS TRÊS PRINCÍPIOS DO DISCERNIMENTO NA LIDERANÇA- Mensagem do Cap. Militar

  • Publicado: Quarta, 08 de Novembro de 2023, 13h31
  • Última atualização em Quarta, 08 de Novembro de 2023, 13h31

        John Maxwell, na obra: As 21 indispensáveis qualidades de um líder, apresenta como a sétima destas qualidades, o discernimento, ou seja, a capacidade de perceber com clareza e julgamento crítico a realidade, sendo esta leitura precisa a base sobre a qual se agirá. Ele diz: “Líderes inteligentes acreditam em apenas metade do que ouvem. Líderes perspicazes sabem em que metade devem acreditar” (MAXWELL, 2000).

       Em um mundo caracterizado pela volatilidade e pela incerteza, a capacidade de líderes discernirem o seu entorno, vivendo uma constante e clara consciência situacional, é uma habilidade crítica, que pode definir entre o sucesso ou o fracasso da missão. Nesta linha de compreensão, o texto sagrado no livro do profeta Isaías apresenta a repulsa de Yahweh por líderes que não discerniam a sua realidade. Ele diz: “As minhas sentinelas são cegas, não sendo capazes de vez o perigo! Parecem cachorros mudos, incapazes de latir para avisar, elas gostam mesmo de dormir e sonhar, cheios de preguiça” (Isaías 56.10).

       Numa linguagem contemporânea, pode-se aplicar a expressão “sentinelas” aos líderes, gestores e decisores, que devem ter a habilidade de monitorar o ambiente, identificando os desafios em potencial e dirigindo as suas equipes a soluções precisas. No entanto, a advertência extraída do texto sagrado faz-nos refletir sobre o perigo de nos tornarmos inertes, de ignorarmos os sinais e de não agirmos quando o momento cobra uma decisão. Assim, são propostos três princípios para o exercício do discernimento na liderança:

 

  1. O líder evita a complacência – Ser complacente é ter uma postura passiva diante de algo, sem a devida crítica ou avaliação. Ela leva à falta de esforço e à negligência. As “sentinelas cegas”, “cães mudos”, estão mais interessados naquilo que lhe é cômodo. A fim de evitar este estado de ânimo, o líder é proativo, tendo sempre iniciativa frente às demandas.
  2. O líder prevê problemas – Ser “sentinela” implica em estar em uma posição elevada, que o coloca em vantagem e possibilite uma antevisão dos fatos. Isto envolve exame contínuo do cenário, análise das ameaças emergentes e projeção de desafios. Líderes que preveem problemas estão atentos às mudanças e às tendências que podem impactar suas equipes e instituições.
  3. O líder propõe soluções – Propor soluções é uma ação de vital importância tanto quando a previsão de problemas. Isto requer que o líder esteja continuamente atualizado técnico profissionalmente e antenado com os recursos desejáveis e possíveis. Criatividade, adaptação e estratégia são recursos pra o enfrentamento dos desafios.

 

       Que o bom Deus nos ajude a edificarmos as nossas lideranças, em todos os níveis, sobre os três princípios do discernimento. E que sigamos na direção do sucesso no cumprimento da missão.

 

“No bom combate da fé!”

Pr. Émerson Couto Profírio – Cap

Capelão Militar da AMAN 

      

 

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